O Cristiano Ronaldo em potência é quase um clone dos meus gostos e comportamentos de criança, ainda que com testosterona à mistura. Mas a quase adolescente é uma criança muito diferente da criança que eu fui. E inicialmente custou-me aceitar isso, porque instintivamente todos nós queremos moldar as crianças à imagem do que fomos. Não gosta muito de ler, foge da ginástica e adora volley (que era simplesmente o meu ódio de eleição!). Tentei durante algum tempo torná-la a criança que eu era, admito com alguma vergonha. Até que pensei "mas não é muito mais divertido incentivar uma personalidade tão complexa e diferente da minha?". E desde então está a ser tão mais fácil! Aprendo com eles todos os dias. Tento ensinar, mas têm ambos uma visão tão diferente que redescubro o mundo ao lado deles.
Por isso, o melhor conselho que tenho a dar a quem está a entrar nesta jornada da maternidade é: esqueçam os filhos que foram e aceitem os filhos que têm. Tudo é mais fácil assim!
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