sexta-feira, 26 de junho de 2015

Se eu fosse boa escritora...

... Hoje iria debruçar-me sobre este texto, de Paulo Varela Gomes.
... Iria dizer que fui invadida por sentimentos que desconhecia. Porque não é pena (também é, mas não só), não é injustiça (também é, mas não só), não é tristeza (também é, mas não só), não é admiração (também é, mas não só), não é angústia (também é, mas não só), não é inquietação (também é, mas não só), não é nada disto e é tudo junto, a moer e a remoer-me o estômago e a deixar-me desconcertada com este relato sobre a vida e a morte na luta contra a merda do cancro.

Se fosse boa escritora, conseguiria dizer tudo o que senti ao ler o texto.

...Mas hoje ser leitora basta-me.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Querido cartão de crédito

Querido cartão de crédito,

O problema não sou eu... És mesmo tu!
Então logo agora que começaram os saldos online, logo agora que tinha decidido usar e abusar de ti, decides deixar de colaborar? Sim, sim, já conheço a desculpa... Tentaram clonar-te e, por isso, tiveste que ser cancelado. Mas a desculpa não me pareceu muito convincente, sabes? Foi demasiada coincidência... Deixo-te sempre quieto no teu cantinho e estiveste sempre operacional, todo este tempo. Decides "ser clonado" exatamente no momento em que pego em ti e decido que vamos ser muito felizes juntos? Hmm... Se estavas com dúvidas já podias ter dito, querido cartão. Tiveste tanto tempo para deixar de funcionar... Tinha que ser logo na hora "H"?
Estou triste contigo, há que dizê-lo. Desapontaste-me. E agora vejo os artigos que tinha escolhido desaparecerem dos sites onde os namorava. Podias ter-me feito tão feliz, querido cartão. Mas decidiste ser somítico, não foi? Decidiste não me deixar gastar nem um centimozinho.
Vou continuar a sonhar com os saldos e esperar que cheguem às lojas. Aí, não serás tu que me irás impedir de gastar tudo o que me apetecer.
Adeus, querido cartão. Ah, vou trocar-te pelo teu irmão, o cartão de débito, já tinhas percebido?
Espero que sejas muito feliz, a envelhecer sozinho e sem uso na minha carteira. :P
Este macacão da HM (em vermelho) é um dos artigos que vai ter que esperar pelos saldos nas lojas...

terça-feira, 23 de junho de 2015

O verão de 2013

Os Rhye vão atuar amanhã cá em Portugal. E não trabalhasse eu na quinta e era menina para dar um saltinho ao concerto e ouvi-los. Cada altura da minha vida tem uma música, e junho de 2013 tem "The fall", dos Rhye, como música de fundo. É impossível dissociar os sentimentos e acontecimentos dessa altura com estas notas. Otimismo, expectativa, sonhos, projetos, alguma dúvida quanto ao futuro foram alguns desses sentimentos. Foi uma época bonita, de mudança, de meninice. E, apesar de a música ter uma letra algo triste, num tom nostálgico, de despedida, ouvi-a sempre como tendo um tom de esperança sempre presente. E a verdade é que me acompanhou na despedida da primavera e no melhor verão que tive nos últimos anos. Fica aqui o meu regresso ao verão de 2013. Um regresso muito saudoso. Para quem quiser vê-los ao vivo, é dar um saltinho amanhã ao Lux. Acredito que valha a pena.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

A Maria-vai-com-as-outras

Não gosto de desistir ou dizer "não". Lembro-me que o meu pai me dizia, quando era mais nova, que não podia dizer que "sim" a tudo. "Não podes ser uma Maria vai com as outras. Tens que saber dizer não". Mas eu nasci com vocação para Maria-vai-com-as-outras. E quem nasce com vocação para Maria-vai-com-as-outras dificilmente deixa de ir-com-as-outras. Está-lhe no sangue. E no meu sangue está o "sim". Para pena minha, à medida que os anos passam, cada vez há menos "outras" com quem ir. Cada vez há menos jantaradas, almoços, convites para festas, saídas, corridas, idas ao ginásio, programas vários. A Maria-vai-com-as-outras que há em mim sente-se perdida. Queria muito ir com as outras, mas não há outras para seguir. Por isso, ultimamente, convidem para o que convidarem, por muito cansada que esteja, não consigo meeeesmo dizer não. "Praia?". Mesmo com três horas de sono, vou a correr. "Almoço numa esplanada em frente ao mar"? Mesmo com vento e chuva, dores de ouvidos e uma constipação que insiste em não passar, lá vamos nós. E depois ainda há a minha voz interior, que também gosta de me lançar desafios e incitar a atividades, para preencher todo o tempo. "Trabalhar domingo de manhã para aproveitar o resto do dia?". A Maria-vai-com-as-outras corre e agarra-se logo ao computador. "Não é melhor aproveitar que estão todos a dormir e ir ao Pingo Doce fazer as compras da semana?" A Maria-vai-com-as-outras fica louca com o desafio e vai também. Nem que tenha que carregar quilos até ao carro que não foram feitos para serem carregados por uma só pessoa. "E se agora fosses ao ginásio? Aproveita o tempo". "E que tal agora arrumares toda a roupa de inverno? E arrumares os armários todos da roupa?" Sim. Sim. Sim. "Alinhas numa partida de padel?" Sim. Sempre sim. Não sei dizer não.

Até que ouvi um "estás mesmo exausta, não estás?". "Exausta? Estou ótima". "Não estás. Estás exausta. Não dormes. Trabalhas demais. Não descansas..." E percebi, a olhar ao espelho e ao ver-me com os olhos de outra pessoa, que estava, sim. Ando exausta. O querer fazer tudo deixou-me exausta. E faço tudo, mas faço tudo cansada, sem brilho e a meio-gás. O que é o mesmo que não fazer nada, certo? Por isso, escrevo isto talvez mais para mim que para vocês. Escrevo isto talvez para me obrigar, lendo o que escrevi, que tenho que saber dizer não. Tenho que saber, acima de tudo, dizer não a mim mesma. Deixar o computador no escritório e não o levar para casa, para sessões noturnas de mais trabalho. Não trabalhar aos fins-de-semana. E deixar que a Maria-vai-com-as-outras se concentre em programas mais divertidos que o trabalho. Praia, sim. Almoços, sim. Desporto, sim. Não dormir e só trabalhar, não. Sob pena de ficar "chéché" um dia destes...

sábado, 13 de junho de 2015

O poder das críticas

Críticos. Todos nós somos bons críticos. Mas críticos de sofá. Quantos de nós não abrimos uma revista e dizemos mal da roupa desta, dos braços daquela ou da forma como aquele respondeu àquela pergunta? Quantos de nós não criticamos as mamas daquela, a gravata do outro ou a voz histérica desta, quando vemos um programa? No sofá, no conforto da casa, todos somos críticos. Todos temos opiniões fortes, espírito atento e não temos papas na língua. Difícil mesmo é encontrar alguém que saiba ser crítico... mas ao vivo, a cores e em frente ao visado. É preciso uma boa dose de ousadia. Ou amizade. Elogio todos sabem dar. Dizer olhos nos olhos "esses óculos ficam-te mal". Ou "estás mais gorda". Ou até "tens as pernas tortas". Isto é o difícil. É uma arte que poucos dominam. E à qual cada vez dou mais valor. Crescemos a ser elogiados por todos que nos rodeiam. É isso dá-nos confiança e motivação. Mas acredito que são as críticas (e não os elogios, por muito poderosos que sejam) que nos fazem crescer.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Guerra dos sofás

Esta temporada da Guerra dos Tronos está novamente a terminar. E eu já estou a ficar tão deprimida só de pensar que vou ficar novamente órfã de série durante meses, que já comecei a ver tudo o que passa na televisão, na tentativa (vã?) de me agarrar a alguma série com a mesma paixão. Ele é Ídolos, ele é America's Next Top Model, ele é Achas que Sabes Dançar, ele é Uma Família Muito Moderna,... tudo que está a passar é motivo para aumentar o som e soltar um "ora deixa lá ver se isto me desperta o interesse". E até aguento bem qualquer um destes episódios, mas... paixão mesmo... paixão propriamente dita? Nunca mais senti. Desligo a televisão e não fico a pensar no que vai acontecer. Não crio teorias sobre o futuro*. Não tenho vontade de discutir o episódio com ninguém. Não sinto saudades. Não me emociono ou indigno. A paixão não se consegue impor, certo? Ou há ou não há. E posso acabar por partilhar o sofá com estas séries, mas continuo sempre a pensar na "tal".

(Pensando bem, deve ser assim que se sentem aqueles que querem esquecer um grande amor, como escrevia no post de ontem...)

(Por falar em teorias - SPOILER ALERT! -, acham que a princesa Shireen se safa? Eu tenho para mim que ela tem sangue de dragão e vai sobreviver.)

Manual para esquecer alguém

Como esquecer alguém por quem se está perdidamente apaixonado, mas cujo amor não tem pernas (vá lá saber-se lá porquê) para andar? Qual é a forma certa para, dum dia para o outro, deixarmos de pensar no outro de dois em dois segundos, deixarmos de sonhar com a subida ao altar, como bebés iguais a ele e com uma casa pintada de branco e cerca verde? Não há fórmulas universais nem há formas certas. O que funciona para uns, não funciona para outros, e vice-versa. De qualquer maneira, deixo a minha modesta contribuição para o tema, dividida em capítulos:

Capítulo 1. Jogos psicológicos
Há tempos dizia-me uma amiga que, quando a relação começa a correr mal, ela decide, de forma deliberada, começar a tratar mal a outra pessoa, a responder torto, a não se rir das piadas que ele faz... Torna-se a pessoa mais desagradável do mundo. Objetivo? Levá-lo a deixar de gostar dela também e, com sorte, levá-lo a ele a ganhar coragem a terminar a relação com ela. A ideia é fazer um jogo psicológico em que aquele que já não é amado é levado, sem saber, a deixar também de amar. A ideia é levar aquele com quem não temos coragem de acabar a relação, a tomar as rédeas e acabar ele connosco. Não exige depois grande esforço a esquecer a pessoa, porque já não gostamos assim muito. Além disso, o esforço acaba por ser quase todo da outra pessoa.
Capítulo 2. Jogos da fome.
Jogos da fome? Sim, esta é a forma mais drástica de se esquecer alguém: "basta" deixar de ter contacto com a pessoa de quem gostamos, até a termos afastado tanto da nossa vida que a conseguimos finalmente esquecer. Quem utiliza esta forma, apaga o contacto no Facebook, apaga o número de telemóvel, deita fora todas as fotografias e presentes, rasga bilhetes de amor e até lava toda a roupa que já tocou na pessoa amada, não vá ter ficado algum resquício do perfume. Só que esta forma é também a mais dura. Passar do 8 para o 80 exige muita coragem (e eu diria também um pouco de loucura) e determinação. Tenho para mim que apenas 10% das pessoas consegue levar este esquema avante, sem vacilar. Mas talvez resulte... Quem sabe?...
Capítulo 3. Jogos dos defeitos.
Esta tática passa por tentar reconstruir toda a história de amor vivida, mas agora vendo apenas os defeitos. "Realmente ele não era assim tão bom na cama... Aquele movimento de língua parecia uma máquina de lavar roupa avariada". Não é exercício fácil, mas é muitas vezes usado para esquecer alguém que ainda está muito presente na memória. Eu própria admito que já o usei quando acabei um namoro. Não resultou. Quanto mais tentava colocar-lhe defeitos, mais me lembrava das qualidades. Quanto mais tentava pensar nos momentos maus, mais me lembrava dos bons. Tivemos umas recaídas, portanto, até acabarmos de vez.
Capítulo 4. Jogos da cama.
Depois disto tudo, temos uma das formas mais clássicas: procurar rapidamente o amor em tudo o que mexe, para ajudar a esquecer o amor que está ainda tão fresco. Pessoas que decidem ir para a noite, conhecer gente nova, ter uns casos de uma noite... Quem sabe um novo amor aparece rapidamente! Para estes há agora o Tinder, essa aplicação que, pelo que oiço, imagino que ajude muitos corações despedaçados...
Capítulo 5. Jogos do tempo
O tempo, esse sábio conselheiro. O tempo, que tudo cura. A técnica do tempo implica solidão. Implica choro. Implica noites mal dormidas. Implica alguns amigos que se afastam, porque já não conseguem aturar mais o amigo deprimido. Mas esta técnica tem a vantagem de ser, por norma, a mais definitiva. Coração que, com o todo o tempo, sara, é amor que dificilmente volta. Um coração sarado é um coração que aprendeu e não voltar ao mesmo. O tempo tudo cura. E o jogo do tempo costuma ser uma aposta vencedora, mesmo que lenta.

E vocês, que técnicas já usaram para esquecer alguém? Que técnicas aconselham?

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Um dia perfeito

Já é junho. Sei que não estou a contar nenhuma novidade a ninguém, mas tenho que repetir isto para mim mesma: já é junho. Já estamos a meio do ano e eu sinto que a passagem de ano foi ontem. Sem exageros! Sinto que ainda não fiz nada, que andei a correr desde que o ano começou e que, à exceção da semana de férias em Cabo Verde, ainda não parei para respirar. E odeio sentir isto.

Sei que, por regra, os balanços se fazem apenas no final do ano, mas já estamos a meio do ano e hoje quis fazer um pequeno balanço. Livros lidos? Séries vistas? Filmes devorados? Sítios novos? Tempo de qualidade? A verdade é que tem havido pouco de tudo, na azáfama das nove às nove, cinco dias por semana. É junho. E hoje acordei a sonhar com um dia perfeito. Preciso dum dia perfeito. Para parar, respirar fundo e retomar os dias normais. Preciso muito dum dia perfeito. E o que tem um dia perfeito, perguntam vocês? Tem calma. Sol. Não tem horários. E tem muitos sorrisos. Um dia perfeito é um dia simples. Tão simples que devia ser obrigatório ter dias perfeitos mais vezes.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

E o que têm a dizer sobre os caracóis?

O que têm a dizer sobre a notícia que dá nota de uma campanha de sensibilização contra o uso e exploração de caracóis? (Podem ver aqui e aqui)

Eu estou indignada e proponho que nos reunamos todos para uma mariscada, para debatermos tão desumana prática!

Não mintam sobre festivais

A propósito do NOS Primavera Sound e dos mil festivais de verão, mostraram-me há pouco este vídeo e, apesar de não adoraaar o Salvador Martinha (acho que tenho que ouvir mais coisas dele para me habituar ao sentido do humor), achei um piadão. A verdade é que, nesta altura de festivais, vê-se tanta gente a falar de forma tão entusiasta de música e de bandas de quem nunca tinha ouvido falar, que já tinha pensado muitas vezes nisto: quantos destes entusiastas não iriam na mesma aos festivais mesmo que não conhecessem nenhuma banda? Quantos destes não iriam na mesma, mesmo que estivesse alguém a tocar ferrinhos em cima do palco todos os dias, só mesmo pelo "cool" que é ir a festivais, estar com os amigos e beber umas cervejas sentados na relva?

Aqui está o vídeo:

quarta-feira, 3 de junho de 2015

A dinâmica das relações

Cada relação tem uma dinâmica própria. Cada relação funciona melhor ou pior dependendo, não só das características de cada membro do casal, mas também da forma como cada um se "dá" ao outro. Pelo menos, eu acredito nisto. Acredito que cada um pode também potenciar o melhor ou o pior do outro, dependendo da forma como se entrega e se dedica. Quantas vezes não nos aconteceu já vermos alguém que melhorou por começar a namorar com determinada pessoa? Quantas vezes não nos aconteceu não reconhecer alguém a partir do momento em que começou a namorar, porque se tornou mais calmo e tranquilo, por exemplo?

No meu caso, sempre acreditei que a minha relação melhorava alguns pontos menos positivos em mim: (pouca) pontualidade, (pouco) sentido prático e (demasiado) otimismo e atitude sonhadora. A nossa relação sempre funcionou com base nessa dinâmica: ele mais pontual, a puxar para que eu chegasse a horas; eu mais relaxada, a fazê-lo descontrair mais; ele mais prático, a tornar-me menos idealista; eu a fazê-lo rir em momentos de stress, etc, etc. E quando a dinâmica muda?

A semana passada, no entanto, algo aconteceu. Primeiro, ele esqueceu-se da carteira em casa. Sim, ele, o responsável. Depois, esqueceu-se da password do portal das finanças. Sim, ele, o certinho. Foi algo inédito. Seguido de mais algo inédito. E nem parecia muito preocupado, dizia que tudo se resolvia. Eu dei por mim irritadíssima. Dei por mim a achar aquilo tudo inadmissível, porque estava distraído, porque tínhamos que ser responsáveis, porque o prazo para a entrega da Declaração Modelo 3 de IRS estava a terminar, porque tínhamos que ser cautelosos, porque tínhamos o prazo para cumprir, porque não podíamos relaxar, porque aquilo era sério... Até que reparei que tínhamos trocado de posições: sim, ele estava a ser... eu. Tinha-se tornado em mim. Eu estava a ser... ele. E que a nossa relação não funcionava assim, não era esta a nossa dinâmica, por isso é que eu estava tão irritada. Mas o que é que foi o pior no meio disto tudo? É que, pela primeira vez, tive uma visão do que podia ser eu, às vezes. Tive uma visão do que seria viver com alguém que parece sempre relaxado (mesmo quando não estou), que parece sempre otimista, e a quem falta por vezes o sentido prático. Tive essa visão. E o pior mesmo? É que odiei. Acabei o dia a jurar a mim mesma que iria tentar melhorar estes pontos todos em mim e tornar-me para sempre uma pessoa mais prática, responsável e realista. Porque a dinâmica da relação até pode funcionar assim, com ele a puxar pelo melhor de mim, mas porque não hei-de eu puxar pelo melhor de mim, de uma vez por todas? Quero acreditar que é possível. (Vamos ver quanto tempo é que esta resolução dura, mas adiante...)

terça-feira, 2 de junho de 2015

A nova Bruce Jenner

... Entretanto, ia dormir, mas dei de caras com a capa da Vanity Fair e acho que perdi o sono!

Já viram a nova Bruce Jenner - agora Caitlyn Jenner? Sinceramente, estava sempre à espera que o próprio viesse, a dada altura, dizer que era tudo mentira e que seria impensável mudar de sexo. A verdade é que me custava a crer que um antigo atleta olímpico (medalha de ouro no decatlo, em 1976), com 1,88m, que já foi casado três vezes e com mulheres lindíssimas, e ainda pai de 6 filhos (!) pudesse sentir que estava no corpo errado. Afinal, não era o sonho de qualquer homem? No entanto, estamos sempre a aprender e mesmo as pessoas mais improváveis, aquelas que nos parecem sentir-se melhor na sua pele, podem atravessar problemas existenciais e sentir, neste caso, que nasceram no corpo errado.

Assim sendo, todos boatos correspondiam à verdade: o atual padastro das Kardashian mudou mesmo de sexo. O mais inacreditável de tudo? É que, em dois tempos, ficou mais boazona que muitas mulheres com anos e anos dedicadas a isso, a serem mulheres.... Ora vejam.
 

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Feliz dia da criança

Sem combinarmos nada, chegámos a casa os dois com presentes debaixo do braço. Para quem? Até há dois anos, os presentes seriam de um para o outro. Para as crianças que cada um de nós quer que viva eternamente no outro. Agora, os presentes foram para a outra criança que vive connosco. Um principezinho versão "pop-up". Legos - tinha que dar Legos, os meus brinquedos preferidos em criança. Um fato-de-banho para a praia. E um pote. Sim, porque os pais querem ser crianças para sempre. Mas preocupam-se que os filhos sejam crescidos o mais rápido possível. Que ironia, não é?...