Hoje foi a vez de matar saudades da minha irmã através do Skype. À mesa, enquanto jantávamos em família, a minha irmã entrava-nos casa adentro, em direto. A voz, o sorriso, as gargalhadas eram tão reais que só faltava um abraço. Infelizmente não estava aqui, estava a centenas de quilómetros. Detesto distâncias e sou fã das cartas à moda antiga... Mas hoje foi o dia de dar o braço a torcer e agradecer à tecnologia, que me permitiu sentir a minha irmã mais perto, como se estivesse aqui connosco, avó materna incluída. Entretanto, vou despedir-me eu da família, que também não trabalho junto deles. Aii anseio o dia em que deixemos de estar todos separados. :(
domingo, 5 de janeiro de 2014
Cartas de amor versão 3.0
Primeiro, eram as cartas. Os namorados, os amigos, as famílias, todos as usavam quando estavam longe. Depois, vieram os emails. As saudades passaram a ser lidas, não na caligrafia original, mas sim em Times new roman ou Arial tamanho 10 ou 11. Até que depois veio o Skype e o FaceTime, para aqueles que têm o telefone com a maçãzinha atrás. E é assim que as saudades são agora mortas: com os sorrisos separados por um ecrã. Perdeu-se a magia da leitura, ganhou-se em realismo.
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Como eu te percebo, por um lado a tecnologia é óptima, por outro dá um aperto no coração!
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