Ontem, o meu pai estava a falar com ela e a dizer algo como "quando fores mais crescidinha, venho buscar-te e vais passar os fins-de-semana com os avós". Olho para ela, está ela a tapar os ouvidos, com ar de sofrimento. Ignorei, enquanto tentava conter o riso, e tirei-lhe as mãos das orelhas. O meu pai continuou o discurso. O mesmo gesto a tapar os ouvidos. Não conseguimos evitar as gargalhadas.
Mas ainda houve pior. Estava eu depois a comentar, na esplanada do restaurante, que alguém na mesa ao lado não parava de fumar, quando olho para baixo e está ela, aquele micro ser, com um ar muito indignado a fazer o mesmo que eu - a imitar o movimento de fumar! Fiquei com dores de barriga de rir.
De forma que agora, além de termos que ter cuidados redobrados com a linguagem, também temos que ter atenção aos gestos que fazemos. E esta miúda ainda só tem um ano e três meses. Imagino que isto vá sempre piorar. Estou tramada...
Podes contar com muitas gargalhadas, alguma vergonha e serás constantemente surpreendida e maravilhada com o que eles aprendem e reproduzem. Muitas felicidades!
ResponderEliminarNão tem nada a ver com este post, e desculpa se estou a ser indelicada, mas vais continuar a contar a história da Malti? Já passou quase um mês desde o post que terminou em "(Continua...)"...
ResponderEliminarBeijinhos, gosto muito de te ler.
Rita