... "Do me a favour.... DIE."
Assim, a seco. Sem introduções, sem explicações, sem contextos. Um desejo negro espelhado num carro da cor da paz, branco imaculado. Um desejo puro de morte, num carro que parecia dançar alegremente os ritmos latinos. Ok, podia ter desconfiado que aquele fumo todo era obra demoníaca, mas nem pensei. "Faz-me um favor e morre", pedia-me ele, a mim e a qualquer pessoa que ousasse segui-lo na estrada, de forma macabra. A força para sair dali aumentou. Volto a olhar para a outra faixa, que finalmente estava desimpedida. Começo a ultrapassar. Vem uma mota a toda a velocidade, quase contra mim. Desisto de ultrapassar. Volto para a minha faixa, para o compasso da morte, evitando assim o choque frontal com a mota. Não lhe fiz o favor e mantive-me viva. Alguém que o faça por mim, ok? Hoje não estava mesmo para aí virada. Até porque não podemos fazer tudo o que nos pedem, pois não? De qualquer maneira - uffff - nunca me soube tão bem chegar sã e salva ao trabalho. Até vou trabalhar com outro entusiasmo, hoje. Um amor de pessoas, aquelas que viajavam naquele carro. Um amor.
Lolol
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