No entanto, aquilo que me leva a escrever sobre isto, é tenho constatado que o meu corpo me tem pregado partidas. Quando finalmente decido conceder-lhe o descanso que tanto me pede, não sei se por vingança ou teimosia, acordo mais cedo do que quero. Assim, aos sábados e domingos, mesmo que decida dormir mais, acordo à mesma hora que acordo à semana, mas sem despertador, sem telefonemas, sem nada. São 8h e pouco e“txaraan”, acordadíssima. Obrigo-me a dormir, viro-me para o outro lado, fecho a persiana, tento pensar no que estava a sonhar, para voltar ao sonho… nada! O meu corpo revoltou-se da falta de descanso e decidiu fazer greve. “Ou dormes bem também durante a semana ou não dormes bem nunca! Decide!”, parece dizer-me, com um riso maquiavélico e despiciente. Por isso, hoje à noite tenho que começar a fazer as pazes com ele e tentar adormecê-lo no máximo à uma da manhã. Despeçam-se por favor desta Marcelo Rebelo de Sousa-wannabe.
O mal de dormir pouco é que depois tenho estes diálogos com o espelho. |
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