quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Vestido de noiva

Definitivamente o meu romantismo não é uma herança materna.
Choro a ver filmes. Já a minha mãe controla aquelas glândulas lacrimais estoicamente até no Rei Leão, se for preciso.
Tudo tem para mim um valor sentimental (roupas, canetas, cadernos, bilhetes, postais, flores que alguém me deu, qualquer porcaria, em resumo), porque me faz lembrar algum momento. A minha mãe sempre foi mais prática e chegou até a deitar fora algumas coisas minhas, sem eu dar por ela. (E verdade seja dita que nunca me fizeram falta. Obrigada, mamã!! Tinhas razão ;))
No entanto, tivemos há pouco uma conversa que me deixou pensativa. Disse-me que, se fosse hoje, vendia o vestido de noiva dela. Argumentos para tal:
(i) nunca mais o usou;
(ii) hoje em dia não está na moda;
(iii) tinha uma cinturinha de vespa, pelo que às filhas não serve (infelizmente é verdade - uma vez peguei no vestido e, perante as medidas, perguntei se era o vestido da comunhão. sniif);
(iv) está só a ocupar espaço há anos;
(v) podia ter feito outra noiva feliz se tivesse sido reutilizado.

Ainda não decidi o que acho disto. A verdade é que acho que, sem o véu cor-de-rosa do romantismo, estes argumentos são convincentes. E vocês, o que acham?

6 comentários:

  1. oh!! eu SE ALGUM DIA me casar, vou guardar o meu e depois compro um manequim e exponho-o nalgum compartimento privado da casa :P

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    1. Essa ideia é óptima! Tens é que ter muito espaço ou escolher um vestido pouco volumoso. :)

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  2. Manda me uma foto, pode ser que o reutilize :p

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    1. Olha que eu mando... Por acaso adoro o vestido, mas a minha mãe tinha uma cintura do diâmetro do meu pescoço. :(

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  3. Sou como tu, custa-me desfazer de certas coisas. Mas de vez em quando lá tem de ser. Em relação ao vestido de noiva acho que não seria capaz de o fazer.

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    1. É algo com um valor sentimental tão forte, não é? A minha mãe é que é super super prática. :)

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