No fim deste pequeno debate, ficámos todos entusiasmados e começámos a testar os conhecimentos uns dos outros, através duma aplicação para o telemóvel com perguntas.
- O que têm em comum Rodrigo de Freitas, Manuel Bernardes, José Falcão e Vergílio Ferreira?
- Qual é a maior ilha do mundo?
- O que têm em comum Franz Kafka, Castro Alves, Álvares de Azevedo e Frédéric Chopin?
- Esta bandeira é de que país?
- E esta?
Empancámos na última bandeira e não havia meio de adivinharmos. Qual seria? Subitamente, os cafés chegaram. Nem me tinha apercebido que já os tínhamos pedido, tamanha era a concentração no jogo. O empregado era novo, vinte e poucos anos. Cara de poucos amigos, costas tortas, talvez cansado do dia.
- Por acaso não sabe que bandeira é esta, pois não?, perguntámos-lhe já desesperados.
- É do Equador, respondeu ele, sempre com ar de mal-encarado.
Pegou no tabuleiro e saiu, sem acrescentar mais nada.
Fomos ver as respostas. Estava certo. Era o Equador. Não é que o raio do rapaz mal-encarado, em dois micro-segundos fez-nos ver a todos o que era cultura? Calou-nos a todos. Desligámos o jogo. Estão a imaginar o "Bom Rebelde"? Para mim, foi um verdadeiro momento Bom Rebelde. Às tantas está mesmo ali escondido um geniozinho. Acho que vamos lá jantar brevemente para o confirmar.
Trabalhador-estudante talvez;)
ResponderEliminarAdorei o Bom Rebelde e a anedota bastante gráfica contada pela miúda. O moço farta-se de jogar PES e conhece as bandeiras todas. Além de que Portugal jogou contra o Equador há pouco tempo.
ResponderEliminarconcordo, às vezes a vida pode-nos virar as costas e não ter tantas oportunidades como outros, mas não é sinal de inferioridade.
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