Hoje? Com o desenvolvimento das tecnologias e das redes sociais, acabar com alguém é todo um processo complexo e interminável. Não basta carpir a dor e ligar o ipod. É preciso levar com as memórias estampadas nas redes sociais. É preciso apagar o estado no Facebook. Apagar as fotografias em comum nas redes sociais. Por vezes, vai-se ao ponto de excluir a própria pessoa do grupo de amigos. Tirá-la dos chats. No pior dos casos, apagar até amigos em comum. O Élvio Santiago fez, há uns anos, uma música em tom de ameaça em que garante que vai apagar a (ex) namorada do (defunto?) MSN, bloqueá-la do moribundo Hi5, excluir as fotografias e mensagens dos dois, mudar o número de telemóvel para nunca mais ouvir a voz dela, mudar o endereço de email, tudo para nunca mais a ver. A música é antiga, por isso imaginem o tamanho que a ameaça teria hoje em dia. Apagá-la do Instagram? Facebook? Twitter? Google+? Linkedin? Vine? Viber? Whatsapp? Blackberry messenger? Pinterest?As possibilidades são infindáveis.
Sinceramente, acho que o fim duma relação não tem que implicar, obrigatoriamente, o bloquear ou apagar de todas estas redes. Imagino que seja duro ver o nome ou a fotografia radiante da pessoa de que gostámos tanto tempo a aparecer-nos nas redes sociais, mas não é algo com que se terá que aprender a lidar? Vivemos numa era em que todos somos omnipresentes. O nosso nome e imagem estão em tantos sítios em simultâneo que me parece utópico querer voltar ao tempo dos nossos pais e avós. Ok, aí tudo o que bastava era mudar de rua para não ver a pessoa. Mas mudam-se os tempos. Mudam-se as vontades. E mudam-se as verdades. O que era verdade há dez, quinze anos, não é hoje. E parece-me que será cansativo adoptar o processo do Élio, sinceramente. Não é mais fácil acabar, mas esquecer a árdua tarefa de apagar contactos? Não será preferível pensar primeiro em apagar toda a dor que se sente e fazer o luto?...
Claro que sim!! Mas isso já depende da importancia que cada um dá às ditas redes sociais...
ResponderEliminarDigamos que se me separasse...a primeira coisa com que me iria preocupar, não seria concerteza o facebook...mas isto sou eu.
Parabéns por todos os posts!!!! Este não é de facto "mais um blog"... :)
O Élvio Santiago é qualquer coisa de espectacular!
ResponderEliminarCostuma-se dizer que uma relação está terminada quando se muda o "estado civil" no Facebook. Modernices!
Concordo contigo, hoje em dia acho que se faz mais drama de todas as coisas...
ResponderEliminarTambém tens de compreender que também depende muito de como acabar a relação. Falando por mim, custa-me imenso ver as fotos dela, linda e feliz da vida com o seu "novo" namorado, cada vez que abro o facebook :(
ResponderEliminarE não esquecer que imediatamente após a 'derradeira conversa', é necessário ir alterar o Estado Civil em todas essas redes sociais para que o mundo saiba que chegou o fim!
ResponderEliminarExistem relações e relações, cada pessoa tem a sua personalidade e cada relação a sua particularidade.
ResponderEliminarPenso que é difícil olhar e estabelecer um padrão, mas no meu ponto de vista o que custa mais é se realmente de 1 lado existe sentimento e falta de compreensão na ruptura que aconteceu.
Se for uma decisão "mútua" o presente e futuro é sempre diferente, mas como é pouco comum esse tipo de situações acontecer..
Existem muitas variáveis, o momento individual de cada um, o local, os amigos, a família, a própria situação em si.. há muita condicionante.. e tal como na confecção de comida..cada ingrediente irá afectar o resultado final.
No entanto, concordo com a tua análise final onde é preciso fazer o luto para se poder seguir em frente, porque recalcamentos nunca deram bom resultado.
=)
mais fix k deletares o teu ex do facebook, é fazeres o mesmo com TODOS os amigos em comum! Já me aconteceu e nessa altura percebi pk ela acabou com ele :p
ResponderEliminarO Facebook tem uma coisa boa, está o sempre actualizado. Por isso, já não corres o risco de perguntar como vai o Y e teres a resposta: já não estamos juntos.
ResponderEliminarNão percebo isso, porque não tenho esse hábito. Um relacionamento é algo pessoal, não público.