domingo, 16 de junho de 2013

O peixe-caracol, o bacalhau e o que fica ali no meio

A notícia que está a ser divulgada hoje sobre o alegado bacalhau com natas congelado vendido numa grande superfície, e que veio a revelar, afinal, tratar-se de peixe caracol, deixou-me novamente apreensiva. Depois da história das fezes, depois da carne de cavalo, depois das vacas loucas, e da gripe das aves, estamos a caminhar para onde? Ao mesmo tempo que estas histórias vêm sendo divulgadas, noto, em simultâneo, ironicamente, um maior interesse pela agricultura, pelos alimentos ditos saudáveis, por uma dieta mais equilibrada, uma maior divulgação da prática do desporto e uma maior preocupação com o corpo. Tudo junto, estaremos a caminhar para onde? Teremos que abandonar definitivamente os alimentos congelados, e voltar aos alimentos frescos? Teremos que evitar o produtos químicos e confiar apenas nos alimentos biológicos? Teremos que nos virar para os legumes e fruta vendida na esquina pela D. Maria, em que confiamos? Não sei. Mas a verdade é que cada vez mais desconfio deste tipo de produtos congelados ou refeições pré-preparadas, vendidas em larga escala.

3 comentários:

  1. Cá em casa cada vez mais é assim. As frutas e legumes vêm directamente do produtor numas cestas maravilhosas, a carne do talho de confiança... E a comida até tem outro sabor. Um sabor genuíno, fresco. :)

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  2. Eu desde que vim viver sozinha nunca comprei refeições pré feitas ou congeladas. Sempre me fez confusão não ver o alimento em bruto, ainda fresco. O peixe compro à preta da praça, a carne ao carlitos do talho e os legumes e verduras à dona Maria do mercado. O facto de conhecer as pessoas a quem compro o que como dá-me segurança.

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  3. Eu também!
    No entanto tenho de dizer que é muito raro comer refeições congeladas!
    Gosto de comidinha caseira e gosto de cozinhar por isso gosto de ir à praça escolher peixe e para comprar carne é no talho de confiança!
    :)

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