- Filha, eu sei como és em público. És bem-comportada. Educada. Tens maneiras. Sabes portar-se correctamente em qualquer situação, como uma verdadeira princezinha.
- Sim...?
- Sim. Mas o meu medo é dentro de quatro paredes.
- Estamos dentro de quatro paredes agora. Estou a portar-me mal?
- Não é isso. Dentro de quatro paredes... Sozinha...!
- Dentro de quatro paredes... Sozinha... Achas que me porto mal quando estou sozinha?
- Sozinha com o teu namorado.
- Ah... queres que me porte bem com o meu namorado?
- Sim. Percebes? Deves comportar-te correctamente. Como foste ensinada.
- Como é que fui ensinada?
- A ser uma princezinha. E deves sê-lo mesmo dentro de quatro paredes.
A conversa pareceu-me circular e não chegou a sair daquela indefinição. Tive que ler nas entrelinhas e no olhar nervoso da minha mãe o que as palavras não diziam. "A" conversa tinha chegado. E tinha aprendido que devia portar-me como uma princesa. Até dentro de quatro paredes.
No entanto, a sabedoria popular (e o Marco Paulo) ensinam-nos o oposto. Em que ficamos? N"a" conversa maternal/ paternal ou na sabedoria popular? Bem, este vai ter que um post um pouco inconclusivo. E lido nas entrelinhas também. Mas sinceramente palpita-me que o Marco Paulo fez mais por toda a sua geração e gerações vindouras que todas estas conversas entre pais e filhos.
Ficamos no oposto!! OBVIO!
ResponderEliminarEu sou inteiramente da opiniao do Marco Paulo
ResponderEliminarEu ia um pouco mais longe que o Marco Paulo: se ninguém estiver a ver, também se pode ser louca na mesa.
ResponderEliminarNo oposto, como é óbvio. Ladies na cama, não :P
ResponderEliminarNunca tiveram essa conversa comigo...
ResponderEliminarBeijinhos Pippa
Já agora qual é a opinião do Marco Paulo?
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